Accenture Technology Vision 2018


A adoção de inteligência artificial tendo em vista o crescimento e o impacto social positivo implica o desenvolvimento de uma nova relação com clientes e parceiros de negócio.

Lisboa, 4 de março de 2018 – Os rápidos avanços na inteligência artificial (IA) e noutras tecnologias estão a acelerar a criação de empresas inteligentes e a permitir que as organizações se incorporem no quotidiano das pessoas, segundo o Accenture Technology Vision 2018, o estudo anual da Accenture destaca as tecnologias emergentes que terão um impacto significativo em diversas indústrias nos próximos 3 anos e que já são aplicáveis nos dias de hoje. No entanto, conseguir capitalizar nas oportunidades de crescimento, tendo simultaneamente um impacto positivo na sociedade, requer uma nova geração de líderes que dê prioridade à confiança e a uma maior responsabilidade.

O estudo deste ano intitulado “Intelligent Enterprise Unleashed: Redefine Your Company Based on the Company You Keep” sublinha a forma como os rápidos desenvolvimentos tecnológicos – incluindo a IA, advanced analytics e a cloud – estão a permitir que as empresas não só criem produtos e serviços inovadores, mas também transformem a forma como as pessoas trabalham e vivem. Este cenário está, por sua vez, a mudar as relações das empresas com os seus clientes e parceiros de negócio.

As tendências com maior impacto em Portugal

Segundo Pedro Lopes, Managing Director responsável pela Accenture Technology “Em Portugal existe um ecossistema de inovação bastante interessante do ponto de vista de start-ups. Por outro lado, temos em Portugal um hub de inovação bastante interessante que, nós como uma multinacional, estamos a tentar aproveitar, reforçando esta onda de inovação que está a acontecer no país”.

Das cinco tendências tecnológicas identificadas pelo estudo deste ano, duas terão maior aplicabilidade em Portugal: Uma é a Inteligência Artificial, cada vez mais adotada pelas empresas em Portugal, que tem um enorme potencial do ponto de vista de ganhos de eficiência, ao permitir transformar a relação que as empresas têm com os seus clientes, numa lógica de uma maior personalização da oferta de produtos e serviços. E a outra é a Transformação das Arquiteturas de Sistemas, que permitem uma maior capacidade e agilidade no estabelecimento de parcerias.

O estudo reforça ainda que, do número de inquiridos em Portugal, 45% concorda que devido às tecnologias, as empresas estão mais presentes no dia-a-dia das pessoas, e 38% concorda inteiramente com esta afirmação. Além disso 49% concorda que a tecnologia já se fundiu na vida das pessoas e 44% acredita completamente nisso.

Mais numa perspectiva empresarial, 55% dos inquiridos a nível nacional, considera que as suas expectativas, como colaboradores, estão alinhadas com as empresas nas quais trabalham. Relativamente à possível adopção global das novas e emergentes tecnologias, apenas 18% dos inquiridos acredita que essa transformação digital irá durar menos de um ano. Já a maioria, 36%, acredita que essa adoção deverá durar entre 3 a 4 anos.

Internet das Coisas (IoT) e sensores inteligentes são as tecnologias nas quais as empresas portuguesas mais irão apostar no próximo ano, segundo 64% dos inquiridos. Logo a seguir surge a Inteligência Artificial, com 45% e em terceiro lugar, empatados, encontram-se a Impressão 3D e os wearables, com 36%.

Em jeito de conclusão percebe-se no estudo da Accenture que a maioria dos portugueses inquiridos (58%) acredita que uma maior integração da tecnologia na vida das pessoas, está a transformar o relacionamento entre consumidores e empresas, numa parceria.

“Através destas novas parcerias com clientes, colaboradores e parceiros de negócio, as empresas estão a gerar maior confiança e a envolverem-se cada vez mais na sociedade, tornando-se cada vez mais indispensáveis e alimentando o seu próprio crescimento”, refere Pedro Lopes.

Visão global do estudo

Para desenvolver o estudo Technology Vision, a Accenture realizou inquéritos a mais de 6.300 executivos de empresas de TI em todo o mundo. Mais de quatro em cinco inquiridos (84%) concorda que, através da tecnologia, as empresas estão a fundir-se aos poucos no quotidiano das pessoas.

Por exemplo, a Amazon – não apenas através da sua incrível presença online, mas também com o seu dispositivo Echo e a assistente Alexa (IA) – passou a integrar a vida das pessoas de tal forma que, em novos complexos de apartamentos estão a construir cacifos específicos da Amazon para entrega de compras e, mais do que isso, as pessoas estão a dar acesso físico aos seus apartamentos através da Amazon Key, uma fechadura inteligente que permite fazer entregas, mesmo não estando ninguém em casa.

“A tecnologia está agora completamente inserida no nosso dia-a-dia e com um enorme impacto na sociedade”, refere Paul Daugherty, Chief Technology & Innovation Officer da Accenture. “Da mesma forma como as cidades se desenvolveram em torno dos portos e dos caminhos-de-ferro, o mundo está hoje a reconfigurar-se em volta das inovações digitais – e, consequentemente, das empresas que disponibilizam esses serviços. Esta realidade impõe um novo tipo de relação, concebida na base da confiança e da partilha de grandes quantidades de informação pessoal”.

O estudo da Accenture dá a conhecer que esta recente transformação tecnológica é única, já que pela primeira vez a mudança é bidirecional. As pessoas não estão apenas a utilizar os produtos e serviços das empresas, mas estão também a facultar informação e a aceder à mesma. Este nível de “inovação integrada” e o grau de confiança necessário implica uma relação muito estreita – uma verdadeira parceria baseada não apenas nos produtos da empresa, mas também nos seus objetivos e valores. Esta parceria bidirecional impõe também novas responsabilidades – para os consumidores, para os parceiros de negócio e para a sociedade como um todo – e requer liderança e compromisso por parte dos líderes das empresas.

As organizações mais experientes compreendem que estas expectativas sociais podem ser transformadas em algo forte e positivo dentro da empresa e estão a aproveitar o aumento de interações para construírem parcerias com clientes, colaboradores, governos e com as pessoas, uma realidade que se verifica em todos os setores de atividade e não apenas no consumo ou no retalho.

A Tesla, por exemplo, estabeleceu parcerias com governos para acelerar o desenvolvimento das orientações necessárias para os veículos autónomos. A Siemens, por seu lado, ao oferecer o seu sistema operativo MindSphere para a IoT, que pode ser utilizado para vários tipos de ativos, como dispositivos de fabrico, componentes de smart grid ou equipamento de geração de energia, está a criar novas parcerias e a posicionar-se dentro das próprias estruturas dos parceiros de negócio.

O estudo Accenture Technology Vision 2018 identifica cinco tendências tecnológicas emergentes que as empresas devem seguir se quiserem ser bem-sucedidas na economia digital dos dias de hoje:

Durante quase 18 anos consecutivos, a Accenture tem estudado o contexto empresarial para identificar tendências tecnológicas que promovem o maior potencial revolucionário para empresas e indústrias. Para mais informações sobre o estudo deste ano, visite: www.accenture.pt/technologyvision


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