Cultura de igualdade impulsiona a inovação nas empresas

Lisboa, 07 de março de 2019 – Segundo o mais recente estudo da Accenture, uma cultura organizativa de igualdade é um fator decisivo para impulsionar a inovação e o crescimento nas empresas. O estudo, que faz parte do relatório Getting to Equal 2019, revela que a predisposição e a capacidade de inovar dos colaboradores é cinco vezes maior nas empresas com uma forte cultura de igualdade, onde todos podem evoluir e prosperar, do que em empresas menos igualitárias.

“Nesta era de disrupção generalizada, as organizações necessitam constantemente de inovar para serem bem-sucedidas”, afirma José Gonçalves, Presidente da Accenture Portugal. “O nosso estudo revela que a cultura do ambiente de trabalho é essencial para promover a inovação nas empresas”.

De acordo com o estudo, a grande maioria dos executivos em todo o mundo concorda que é essencial que a inovação seja uma aposta contínua das empresas: 95% vê a inovação como vital para a competitividade e a viabilidade do negócio. A cultura de igualdade é um fator muito mais impactante para a promoção da inovação do que outros fatores diferenciadores das organizações, como a indústria, o país ou o contexto demográfico. Os inquiridos, que englobaram pessoas de todos os géneros, sexo, idades e/ou etnias, demonstraram ter mais predisposição para a inovação em ambientes de trabalho mais igualitários.

O novo estudo da Accenture baseia-se num questionário realizado a mais de 18.000 profissionais em 27 países, incluindo mais de 150 executivos C-suite em oito países. Tem como base o estudo de 2018 da Accenture, que identificou os 40 fatores que contribuem para uma cultura de igualdade no ambiente de trabalho, agrupando-os em três impulsionadores-chave: uma forte liderança (Bold Leadership), uma abordagem compreensiva (Comprehensive Action) e um ambiente de trabalho capacitador (Empowering Environment).

O estudo deste ano revela que o Empowering Environment é o fator mais importante para impulsionar a inovação, assente em seis princípios-base: propósito (purpose), autonomia (autonomy), recursos (resources), inspiração (inspiration), colaboração (collaboration) e experimentação (experimentation). Quanto mais capacitador for o ambiente de trabalho, maior é a probabilidade de se impulsionar a inovação. O estudo conclui que mais de 70% do crescimento da inovação é potenciado por fatores de empowerment.

Contudo, as organizações devem colmatar o diferencial entre os executivos C-suite e os colaboradores. Enquanto 76% dos executivos a nível global afirma capacitar os colaboradores para inovarem, apenas 42% dos colaboradores concorda com esta afirmação. Os executivos, por exemplo, sobrestimam as recompensas financeiras, e subestimam o propósito, como motivações para os colaboradores serem mais inovadores. Numa cultura mais igualitária, os fatores mais capacitantes para os colaboradores serem mais inovadores passam pela formação em competências relevantes para a função, acordos de trabalho flexíveis e respeito pelo equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

A diversidade é um alicerce fundamental

Enquanto os fatores de diversidade por si só (uma equipa de liderança diversa e uma equipa de trabalho com igualdade de género) impacta significativamente a promoção da inovação, uma cultura de igualdade é um impulsionador essencial para ajudar as empresas a exponenciarem a inovação. O estudo da Accenture aferiu que a mentalidade inovadora dos colaboradores jovens é muito semelhante à de colegas mais seniores.

Elevados desafios económicos

O Getting to Equal 2019 da Accenture concluiu que a inovação é mais forte em economias de rápido crescimento e em países com grande crescimento da produtividade laboral. A oportunidade é gigante: a Accenture calcula que o Produto Interno Bruto mundial possa aumentar até 8 biliões de dólares em dez anos se a inovação aumentar em todos os países em 10%.

“Acelerar a igualdade no local de trabalho nunca foi tão crítico para fomentar a inovação nas empresas”, afirma José Gonçalves, Presidente da Accenture Portugal. “Se existir um sentimento de pertença e as pessoas se sentirem valorizadas pelos seus empregadores, pelas suas contribuições, perspetivas e circunstâncias, terão inevitavelmente uma maior probabilidade de evoluírem e de sentirem-se capacitadas para inovar”, conclui.

Leia o relatório global em accenture.com/gettingtoequal

Metodologia

Como parte do estudo Getting to Equal 2019, a Accenture conduziu um inquérito online a mais de 18.000 profissionais em 27 países em outubro de 2018, assim como um inquérito telefónico a mais de 150 executivos C-level em oito países, em novembro e dezembro de 2018.


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