Organizações com Operações Inteligentes potenciadas pelo paradigma digital podem ajudar a desbloquear 5 biliões de dólares em crescimento económico

Organizações ‘Future-ready’ alcançam ganhos médios de eficiência de 13,1% e aumentam a sua rentabilidade em 6,4%, revela estudo da Accenture.

Lisboa, 12 de julho de 2021 – O novo estudo da Accenture conclui que a transição digital e os novos modelos operacionais, que resultaram da necessária adaptação ao contexto de pandemia, podem desbloquear até 5,4 biliões de dólares de crescimento nas receitas.

O relatório da Accenture Fast Track to Future-Ready Performance avaliou o impacto de alcançar níveis progressivos de maturidade das operações de negócio, considerando o estágio mais elevado como ‘Future-ready’. Quanto maior a maturidade, maior o grau de recursos digitais, como inteligência artificial (IA), cloud e análise de dados.

Segundo esta pesquisa, apesar da incerteza económica atual, um pequeno conjunto de organizações, cerca de 7%, alcançou quase o dobro da eficiência e três vezes mais rentabilidade que os seus pares. Estas organizações ’Future-ready’ apostaram na transformação figital e reformularam os modelos operacionais, passando de melhorias graduais para uma reinvenção global.

Manish Sharmagroup chief executive of Accenture Operations revela que a “incerteza também valorizou novas formas de trabalhar, reforçando a ideia de que os modelos de operações adequados podem ser catalisadores para a obtenção de vantagens competitivas, valor transformacional e crescimento”. O responsável global pela área de Operations da Accenture refere, contudo, que “esta é uma realidade que só funciona se as organizações transformarem realmente a forma como o trabalho é feito, através da integração de tecnologia, processos e pessoas.”

Carla Baltazar, Managing Director da Accenture Portugal, responsável pela área de Operations acrescenta ainda que “as organizações ‘Future-ready’ sabem que é crucial maximizar o talento numa era em que as pessoas são cada vez mais críticas para atingir o sucesso”. Carla Baltazar salienta ainda que “estas organizações estão a aproveitar a mudança e a reformular os seus modelos operacionais de forma a capitalizar a criatividade humana e a ‘machine intelligence’ para transformar a forma como as pessoas trabalham e o desempenho dos negócios”.


O caminho para ser uma Organização ‘Future-ready’
As organizações ‘Future-ready’ transformam os seus modelos operacionais através do recurso a dados mais valiosos para a tomada de decisões, integração de inteligência artificial (IA) para aumentar a capacidade instalada e implementação de modelos de força de trabalho ágeis – com diferenças marcantes na adoção digital e maturidade operacional. As áreas em que se concentram incluem:
  • Cloud: Nove em cada 10 organizações ‘Future-ready’ (90%) recorrem a infraestruturas na cloud em escala - contra 76% de outras organizações - e 78% também estão a explorar novas áreas para maximizar valor.
  • Machine Intelligence: De modo a aumentar a capacidade dos colaboradores com recursos tecnológicos, 71% das organizações ‘Future-ready’ adotaram totalmente as soluções de IA e de data science – um valor 18 vezes superior aos 4% registados há três anos. Cerca de 38% destas organizações escalam agora as práticas de IA, em comparação com apenas 3% de outras organizações, sendo expectável que 63% das organizações ‘Future-ready’ escalem as práticas de IA até 2023.
  • Automatizar em escala: dois terços (67%) das organizações ‘Future-ready’ adotaram processos digitais end-to-end e 58% continuam a escalar a automatização das principais tarefas, em comparação com 32% e 6%, respetivamente, de outras organizações. Espera-se que 82% destas organizações automatizem as principais práticas em escala até 2023.
  • Dados mais inteligentes: as organizações ‘Future-ready’ têm cerca de 10 vezes mais probabilidade do que outras organizações (52% contra 5%) de usar analytics em escala - combinando dados melhores e mais diversificados (45% contra 6%) - para gerar uma visão mais prática ​​e sustentar a tomada de decisões. Espera-se que três quartos (75%) usem analytics com dados diversos até 2023.
  • Força de trabalho ágil: um terço (34%) das organizações ‘Future-ready’ adotaram uma estratégia de força de trabalho ágil em escala, em comparação com apenas 4% de outras organizações, permitindo-lhes explorar um conjunto de talentos expandido entre os vários parceiros do ecossistema, de modo a mobilizar talentos especializados. A Accenture estima que 71% destas organizações vão adotar uma estratégia de força de trabalho ágil até 2023.
Atualmente, as organizações estão em diferentes níveis de maturidade operacional em todas as indústrias. Os resultados indicam que a percentagem de organizações ‘Future-ready’ nas indústrias de seguros (10%) e tecnologia (9%) é geralmente maior do que em outros setores de atividade. No entanto, à medida que a pandemia força a aceleração digital sem precedentes, a Accenture prevê que algumas indústrias possam subir ao pódio da categoria ‘Future-ready’ até 2023, como por exemplo a indústria automóvel (48%), os seguros (42%) e a banca (37%).

No que concerne ao ‘valor transformacional’ – um conceito que toma em consideração o desempenho financeiro e a experiência diferenciada oferecida – o relatório Fast Track to Future-Ready Performance’ conclui que as organizações ‘Future-ready’ alcançam ganhos médios de eficiência de 13,1% e aumentam a sua rentabilidade em 6,4%.

Além disso, as organizações que avançaram para o nível ‘Future-ready’ nos últimos três anos relataram melhorias na velocidade de inovação de produtos e serviços (citado por 83%), envolvimento e retenção de colaboradores (80%), experiência do cliente (75%) , valor comercial gerado a partir de dados (73%) e combinação de talento dos colaboradores e esforços de requalificação (68%).

Embora a maioria esteja a progredir, as descobertas da Accenture relatam que 93% das organizações podem fazer mais e avançar a maturidade das operações de negócios.
O relatório da Accenture ‘Fast-Track to Future-Ready Performance’ é o primeiro de uma série de estudos que analisa as tendências que moldam a forma como as organizações operam a nível global.

Metodologia
A Accenture entrevistou 1.100 executivos em todo o mundo, 44% dos quais eram executivos C-Level, em 11 países e 13 setores de atividade. O estudo da Accenture, avaliou quatro níveis de maturidade das operações de negócio – estável, eficiente, preditiva e ‘Future-ready’ – com cada nível sustentado por recursos digitais em progresso, como IA, cloud e dados. O impacto nos negócios foi avaliado combinando as respostas da pesquisa com dados financeiros validados externamente de 810 das 1.100 organizações inquiridas.

Sobre a Accenture
Accenture é uma organização global de serviços profissionais, líder em capacidades digitais, cloud e security. Combinando uma experiência sem paralelo com uma forte especialização em mais de 40 setores de atividade, oferece uma ampla gama de serviços em estratégia e consultoria, interactive, tecnologia e operações, suportada pela maior rede mundial de centros de tecnologias avançadas e operações inteligentes. Os 569 mil profissionais da Accenture cumprem a promessa da tecnologia e da criatividade humana todos os dias ao servir clientes em mais de 120 países, utilizando o poder da mudança para criar valor e partilhar sucesso com clientes, colaboradores, acionistas, parceiros e sociedade. Visite-nos em www.accenture.pt/  

Contacto:
Alexandre Vieira
alexandre.a.vieira@accenture.com