80% dos bancos planeiam ou já estão a migrar rapidamente os mainframes para a cloud

A migração de mainframe é uma etapa importante da transformação digital para superar os desafios da retenção de talento e do crescente risco operacional.

Lisboa, 20 de julho de 2022: Os bancos estão a reduzir a sua longa dependência de tecnologias de legacy mainframes e a planear mover uma parte significativa das suas funções core de negócio para a cloud para lançar novos produtos mais rapidamente e manter-se competitivos, de acordo com um novo estudo da Accenture.

Intitulado The great cloud mainframe migration: what banks need to know, o estudo é baseado numa investigação global com 150 executivos bancários cujas instituições estão a planear ou já começaram a migrar os seus mainframes para a cloud.

O estudo mostrou que cerca de quatro em cada cinco inquiridos (82%) planeiam mover mais de metade dos workloads para a cloud – incluindo quase um em cada quatro (22%) que pretende mover mais de três quartos.

A maior parte dos bancos começou a migrar determinadas aplicações para a cloud, mas ainda conta com a tecnologia de mainframe para a maioria das funções core do negócio, incluindo registos de clientes, pagamentos, investimentos, risco e compliance.

Embora muitos bancos tenham adotado a cloud para sistemas voltados para o cliente, como serviços bancários mobile e online e ferramentas para colaboradores, como email e videoconferência, ainda contam com a tecnologia de mainframe mais antiga para as funções core do negócio”, afirmou Luís Pedro Duarte, Vice-presidente, responsável pela área de Serviços Financeiros da Accenture em Portugal. “Avançaram até onde puderam e estão na mesa necessidades de transformação importantes para atacar e um agudizar da capacidade de atrair talento que não vê carreira em tecnologias com mais de 30 anos. Perante o aumento das taxas de juros, da concorrência das fintechs e do aumento da concorrência em produtos e canais digitais, os bancos precisam da cloud para os ajudar a impulsionar rapidamente a inovação de produtos e serviços bancários. Apenas lá vão encontrar evolução tecnológica para os desafogar das amarras que os limitam hoje.

O estudo observa que estes bancos veem fortes argumentos para a migração de mainframe, como a velocidade e agilidade; a segurança; e a capacidade de escalar recursos (referido por 43%, 41% e 37% dos inquiridos, respetivamente).

Entre os principais desafios ou barreiras relacionados com a migração de mainframe para a cloud estão o risco de disrupção dos negócios; falta de conhecimento sobre como o código funciona; a capacidade de atrair e reter o talento tecnológico certo; e a regulação de riscos de segurança e compliance.

Os bancos são bons a recrutar e investir em jovens talentos, mas a retenção é um desafio”, disse Luís Pedro Duarte. “Os bancos de sucesso estão a reformular as suas culturas ao criar roadmaps para as skills que precisam no futuro, desenvolver estratégias para contratar novas pools de talento e requalificar a sua força de trabalho. Alguns também estão a aumentar drasticamente o uso de pools de talento externas e a adotar forças de trabalho remotas e híbridas. Enfrentar os desafios de talento será crucial para os bancos alcançarem as suas metas de migração de mainframe nos próximos anos.”

Algumas conclusões importantes:

Sobre o Estudo

O estudo intitulado “The great cloud mainframe migration: what banks need to know,” é o quarto volume da série Banking Cloud Altimeter da Accenture. É baseado numa investigação com 150 executivos de TI e inovação que representam bancos em 16 países e cinco continentes. Estes bancos, todos com mais de US$ 100 mil milhões em ativos (33% têm mais de US$ 1 bilião em ativos; 33% têm entre US$ 500 mil milhões e US$ 1 bilião em ativos; e 33% têm entre US$ 100 mil milhões e US$ 500 mil milhões em ativos), planeiam ou já estão em processo de migração das suas funções core para a cloud. Os países representados incluem Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, México, Arábia Saudita, Singapura, Espanha, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos. O estudo foi feito online em dezembro de 2021.

Sobre a Accenture

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