Accenture identifica cinco ações que os CEOs devem tomar para alcançar a ciber-resiliência.

Apesar de 96% dos CEOs afirmarem que a cibersegurança é fundamental para o crescimento e estabilidade dos seus negócios, o novo relatório da Accenture demonstra que 74% revelam preocupações com a capacidade das suas organizações em evitar ou minimizar os danos causados por um possível ciberataque.


Lisboa, 26 de outubro de 2023: O relatório, intitulado "The Cyber-Resilient CEO", baseia-se num inquérito a 1 000 CEOs de grandes organizações a nível global. A pesquisa da Accenture aponta para a forma reativa como os CEOs tratam a cibersegurança, o que resulta num maior risco de ataques e em custos mais elevados para responder e atuar perante estes incidentes. O estudo refere que 60% dos CEOs afirmam que as suas organizações não incorporam a cibersegurança nas estratégias de negócio, serviços ou produtos desde o início, e mais de quatro em cada 10 (44%) CEOs acreditam que a cibersegurança requer uma intervenção episódica em vez de uma atenção contínua.


A acrescentar a esta postura reativa está o pressuposto incorreto de mais de metade (54%) dos CEO de que o custo da implementação da cibersegurança é superior ao custo de sofrer um ciberataque, apesar de a história mostrar o contrário. Por exemplo, o relatório refere que numa empresa global de transporte marítimo e logística, esta situação resultou numa queda de 20% no volume de negócios, com perdas que atingiram mais de 285 milhões de euros.

Além disso, apesar de 90% dos CEOs afirmarem que consideram a cibersegurança um fator de diferenciação dos seus produtos ou serviços para os ajudar a criar confiança entre os clientes, apenas 15% realizam reuniões do conselho de administração dedicadas à discussão de questões de cibersegurança. Este desfasamento pode ser explicado pelo facto de a grande maioria (91%) dos CEO ter afirmado que a cibersegurança é uma função técnica da responsabilidade do CIO ou do diretor de segurança da informação.

O relatório da Accenture também sugere que a generative AI tem o potencial de introduzir um maior nível de ameaças avançadas à segurança, introduzindo novos desafios que até mesmo as defesas cibernéticas que atuem segundo as melhores práticas podem não abordar totalmente. Quase dois terços (64%) dos CEOs inquiridos afirmaram que os cibercriminosos podem utilizar a generative AI para criar ciberataques sofisticados e difíceis de detetar, tais como esquemas de phishing, ataques de engenharia social e hacks automatizados.

Paolo Dal Cin, líder global da Accenture Security explica que "a aceleração da generative AI torna ainda mais essencial que as organizações tomem medidas para garantir a segurança dos seus dados e ativos digitais". Paolo Dal Cin acrescenta que "infelizmente, muitas vezes só depois de sofrerem um incidente cibernético material é que as empresas elevam a cibersegurança a uma prioridade ao nível do conselho de administração e do C-suite. Só nesses momentos é que expandem as expectativas para além das funções tecnológicas para melhor protegerem as suas organizações. Integrar a cibersegurança numa estrutura de gestão de risco empresarial é a chave para garantir uma melhor segurança, conformidade regulamentar, proteção do negócio e confiança dos clientes."

O estudo da Accenture identifica um pequeno grupo de CEOs que se destacam na ciber-resiliência. Este grupo - a que a Accenture chama "cyber-resilient CEOs" e que representa 5% dos inquiridos - utiliza uma lente mais ampla para avaliar a cibersegurança em todos os aspetos das suas organizações. As empresas lideradas por estes CEOs detetam, contêm e corrigem as ameaças cibernéticas mais rapidamente do que as outras organizações. Como resultado, os seus custos de ciberataque são consideravelmente mais baixos e o seu desempenho financeiro é significativamente melhor do que o das restantes empresas, alcançando, em média, um crescimento incremental das receitas 16% superior, mais 21% de melhorias na redução de custos e 19% de melhorias mais saudáveis no balanço.

Por outro lado, os “cyber laggards" - que representam quase metade (46%) dos diretores executivos - não tomam medidas de forma consistente ou rigorosa quando comparados com os cyber-resilient CEOs. Há cinco ações que os “cyber-resilient CEOs” têm maior probabilidade de tomar em relação aos “cyber laggards":


Valerie Abend, líder global de estratégia na Accenture Security refere que "a constante evolução do cenário de ameaças está a criar uma grande lacuna entre a crescente consciencialização dos CEOs sobre o impacto comercial dos ciberataques e a sua falta de confiança para os mitigar". Valerie Abend, salienta ainda que "este facto deve ser um alerta para todos aqueles que ocupam cargos de chefia. Para colmatar a lacuna de ciber-resiliência, a cibersegurança deve ser vista como uma prioridade de toda a organização - com os processos corretos para reportar; o envolvimento dos colaboradores a todos os níveis; e um maior compromisso e responsabilização por parte da direção e do conselho de administração."

Pode explorar o relatório The Cyber-Resilient CEO na Accenture Foresight, a nova aplicação da Accenture, que fornece um feed personalizado de todos os nossos últimos relatórios, case studies, blogs, gráficos de dados interactivos, podcasts e muito mais. Descarregue a aplicação em http://www.accenture.com/foresight.

Sobre a Accenture
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