CISOs necessitam aumentar colaboração interna para reforçar a cibersegurança das organizações


Menos de um terço dos Chief Information Security Officers (CISOs) e executivos C-Suite colaboram num plano e orçamento dedicados a cibersegurança.

Lisboa, 31 de julho de 2018 - Um novo estudo da Accenture revela que, com a proliferação de dados cada vez mais sensíveis, a crescente interligação entre redes e a adoção de processos automatizados, os executivos C-Suite e os decisores da área de IT necessitam abordar a cibersegurança de forma diferente para se protegerem eficazmente de futuros riscos informáticos.

Embora a maioria das organizações tenham um Chief Information Security Officer (CISO) ou um Chief Information Officer (CIO) com a responsabilidade pela área da cibersegurança, a sua influência na estratégia de cibersegurança fora dos seus departamentos é frequentemente reduzida. Além disso, quase metade dos CISOs reconhece que as suas responsabilidades na proteção da organização estão a crescer mais rapidamente do que a sua capacidade de solucionar os problemas de segurança.

No estudo “Securing the Future Enterprise Today - 2018", 73% dos mais de 1.400 executivos entrevistados concordam que a equipa e as iniciativas de cibersegurança têm de estar distribuídas por todas as áreas da organização, embora continuem centralizadas em 74% das empresas. Além disso, os executivos dão poucos indícios de que possam transferir maior responsabilidade de cibersegurança para as unidades de negócio. Por exemplo, 25% dos executivos inquiridos, excluindo CISOs, afirmam que os dirigentes de unidades de negócio são atualmente responsabilizados por temas de cibersegurança, e um número semelhante acredita que o deveriam ser no futuro.

“Não há dúvida de que as organizações estão a abordar mais seriamente a cibersegurança. No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito. A estratégia de cibersegurança deve ser liderada ao mais alto nível e gerida e implementada pelas direções de primeira linha da organização”, afirma Omar Abbosh, Chief Strategy Officer da Accenture. “Para poderem crescer com segurança, as empresas têm de alcançar uma ciber-resiliência permanente através de uma estratégia contínua e proactiva de gestão do risco a todos os níveis”.

Melhor alinhamento entre as áreas de Estratégia e Proteção

O estudo da Accenture revelou ainda uma disparidade entre o que os executivos identificam como áreas emergentes de preocupação e as estratégias de cibersegurança implementadas para proteção. Por exemplo, as empresas ainda estão a fazer muito pouco para divulgar boas práticas de segurança da informação entre os colaboradores e muito poucos CISOs têm autoridade para influenciar as unidades de negócios das respetivas organizações.

Principais ciber riscos: Novas tecnologias e partilha de dados

Os executivos C-Suite consideram que vários tipos de novas tecnologias e ferramentas estão a aumentar o risco das empresas e mostram-se muito apreensivos com os possíveis perigos da partilha de dados com terceiros.

Aceda ao relatório completo da Accenture sobre a crescente lacuna entre risco e proteção aqui: “Securing the Future Enterprise Today - 2018" em www.accenture.com/pervasivecyber.


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