Um em cada três ciberataques resulta numa falha de segurança, mas a maioria das organizações mantém confiança na sua capacidade de se proteger


O estudo da Accenture revela que o excesso de confiança pode estar a colocar as organizações numa posição de maior risco de ataques.

Lisboa, 3 de agosto de 2017 – Um novo estudo da Accenture mostra que nos últimos doze meses, cerca de um terço dos ataques direcionados a nível global resultou numa efetiva quebra de segurança, o que equivale a dois a três ataques por mês a uma empresa comum. Mesmo assim, a maioria dos responsáveis de segurança (75%) inquiridos confia na sua capacidade de proteger a sua empresa de ciberataques.

O relatório intitulado “Building Confidence: Facing the Cybersecurity Conundrum," inquiriu 2.000 profissionais das áreas de segurança corporativa de organizações com volumes de negócios anuais de pelo menos mil milhões de dólares, de 15 países, sobre as suas perceções de risco cibernético, a eficácia dos atuais esforços de segurança e a adequação dos investimentos realizados. O estudo da Accenture revela que o período necessário para encontrar as falhas de segurança agrava geralmente o problema, uma vez que mais de metade dos profissionais (51%) diz que leva meses a detetar falhas sofisticadas e cerca de um terço das falhas de segurança bem-sucedidas não são descobertas pela equipa de segurança.

“Os ciberataques são hoje uma realidade permanente em todas as indústrias e a nossa pesquisa mostra que a deteção de comportamentos criminais exige mais que as melhores práticas e perspetivas do passado. Deve existir uma abordagem completamente diferente da proteção de segurança, a começar pela identificação e definição de prioridades entre os principais ativos da empresa em toda a sua cadeia de valor”, disse Kevin Richards, Accenture Security Managing Director.

“É também claro que nunca, como agora, foi tão grande a necessidade de as organizações adotarem uma abordagem abrangente, de uma ponta à outra, da segurança digital – que incuta profundamente na empresa a defesa cibernética.”

O QUE SE FAZIA NO PASSADO JÁ NÃO FUNCIONA

“Fora com o antigo e viva o novo”, é mais fácil de dizer que fazer, sobretudo quando está em causa acolher novas tecnologias ou ferramentas de defesa cibernética.

MAIOR INTELIGÊNCIA NOS GASTOS COM SEGURANÇA

A maior contundência dos ciberataques tem conduzido a aumentos significativos na consciência e nas despesas com a segurança cibernética. Contudo, o sentimento entre os inquiridos sugere que as organizações continuarão a adotar as mesmas medidas de prevenção em vez de investir em novos e diferentes controlos de segurança para reduzir as ameaças.

Os principais tópicos por país são:

Para mais informações sobre as etapas que as organizações podem adotar para lidar com ameaças informáticas, visite: www.accenture.com/cybersecurityreport.

A Accenture Security ajuda as organizações a construir a sua resiliência de dentro para fora, para que possam concentrar-se com confiança na inovação e no crescimento. Ao fornecer serviços de última geração que abrangem todo o ciclo de vida da segurança e protegem toda a cadeia de valor – incluindo estratégia e gestão de risco, crimes informáticos, identidade digital, segurança de aplicações e gestão de serviços de segurança – a Accenture ajuda as organizações de todo o mundo a defenderem-se de ataques sofisticados, sejam eles conhecidos ou não.

A Accenture é uma organização global líder em serviços profissionais que oferece uma ampla gama de serviços em estratégia e consultoria, interactive, tecnologia e operações, com capacidades digitais em todos esses serviços. Combina a sua experiência ímpar com uma forte especialização em mais de 40 indústrias suportada pela maior rede mundial de centros de Advanced Technology e Intelligent Operations. Com 506 mil profissionais a servir clientes em mais de 120 países, a Accenture utiliza a inovação contínua para ajudar os clientes a melhorar o seu desempenho e a criar valor acrescentado em todos os seus negócios.
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