Accenture destaca o papel evolutivo do design como mais inovador, assertivo e emotivo que nunca


O relatório Fjord Trends 2017 apresenta um olhar crítico sobre os desenvolvimentos digitais que terão lugar em 2017, de acordo com a Fjord, empresa de design e inovação da Accenture Interactive.

Lisboa, 1 de fevereiro de 2017 – Se o ano de 2016 nos ensinou alguma coisa, foi que as tecnologias digitais e a hiperconectividade estão a colocar a inovação liderada pelos utilizadores mais rápido do que nunca no mercado. As organizações de sucesso são hoje aquelas que melhor se adaptam e respondem à mudança contínua. Neste contexto, a Accenture lançou o Fjord Trends 2017, o décimo e mais crítico relatório anual que examina as mais significativas tendências digitais emergentes e que devem impactar as organizações e a sociedade durante 2017.

Três temas surgiram, desafiando normas e pressupostos antigos. O aparecimento do veículo autónomo, as casas inteligentes e os assistentes digitais estão a criar novos ecossistemas que estão a ameaçar o domínio do smartphone como o principal centro de comando das nossas vidas. Em paralelo, o storytelling assume novos formatos através da popularidade das histórias ao vivo, de conteúdo pessoal, e de como são transmitidas. E a expansão das experiências sociais surgirá como um fator que as organizações terão de considerar caso queiram ter êxito no mundo real.

“O ano está a tornar-nos mais inteligentes e a promover o potencial humano, criando serviços úteis e relevantes através de uma gama alargada de ambientes digitais”, refere Mark Curtis, CCO da Fjord.

“Os interfaces estão a tornar-se mais rápidos, mais pequenos e automatizados, e as organizações precisam de se adaptar aos ambientes sobrecarregados, recetivos e imersivos agora tornados possíveis. O nosso décimo relatório anual de Trends pretende desafiar, informar e inspirar, mas, acima de tudo, oferecer insights concretos sobre design para o crescente mundo da experiência”.

O Fjord Trends 2017 examina oito tendências digitais que devem moldar a próxima geração de experiências:

  1. Pessoas Felizes: Reformular para inovar. As organizações terão de se reformular para inspirarem o pensamento criativo e se centrarem mais nas pessoas. Vão consegui-lo ao aumentarem a escala dos princípios e práticas da inovação, de forma a criarem uma transformação ao nível da organização.
  2. Marcas Ampulheta: Não ficar preso no meio. Num contexto de marcas polarizado, as marcas estagnadas entre a concorrência terão de mudar de estratégia e inclinar-se para um objetivo claro ou adotar uma perspetiva “nós podemos fazer qualquer coisa”.
  3. Realidade Combinada: Para lá da RA vs RV vs RM. À medida que a Realidade Mista (RM) se assume como a corrente principal, as organizações vão afastar-se das Realidades Aumentadas (RA), focando-se no aproveitamento e combinação de todos os tipos de realidade.
  4. Mundo sobre Rodas: Vá devagar para ir mais rápido. Com os veículos autónomos tão próximo de se tornarem parte da vida quotidiana, as organizações terão de concentrar a atenção no carro como um ambiente móvel conectado no qual as coisas acontecem através de vários dispositivos. Os líderes deverão explorar outras formas de integrar as experiências entre o automóvel e a casa.
  5. Casas sem Fronteiras: A assistência doméstica ganha voz. As organizações terão de olhar para além de estratégias centradas em dispositivos, para se focarem em experiências e serviços projetados para a casa que melhor satisfaçam os desejos e necessidades dos consumidores.
  6. Histórias Efémeras: O que se segue, agora que todos nós somos “contadores de histórias”? O conteúdo das marcas está a mudar de um modelo de “contar histórias” para outro onde se “criam histórias” – ou seja, concebendo histórias sobre aquilo que as marcas fazem, em vez de sobre aquilo que elas contam. Os proprietários das marcas darão um passo atrás e darão espaço para que o público crie as suas próprias histórias de conteúdo pessoal – e, muitas vezes, efémero.
  7. Eu e a Inteligência Artificial (IA): Humanizar os chatbots. Enquanto a IA evoluiu exponencialmente, em 2017 assistiremos a uma mudança na abordagem das organizações no desenvolvimento de produtos e serviços à medida que a Inteligência Emocional se torna um fator diferenciador de IA.
  8. Consequências Imprevistas: Canibais focados no cliente. As organizações concentrar-se-ão não só nas experiências do seu cliente e colaborador, mas também nas suas experiências sociais para se protegerem contra consequências indesejadas das suas atividades.

“Estamos a assistir a uma era de inovação sem precedentes, que fomenta a necessidade das organizações se reformularem para terem sucesso”, explica Brian Whipple, Head da Accenture Interactive.

“As organizações de todos os setores estão a aprender a utilizar o digital para se centrarem mais no cliente. É através dessa lente que as organizações precisam de repensar os seus objetivos e aquilo a que chamam de serviço, para converter a mudança em oportunidade”

O Fjord Trends 2017 tem por base as ideias de mais de 800 designers e programadores da Fjord de todo o mundo, baseadas em observações em primeira mão, investigações de terceiros e trabalho com clientes. Para aceder ao relatório completo, visite www.trends.fjordnet.com

Este ano assinala-se o décimo aniversário do Fjord Trends. Para uma retrospetiva da última década de inovação, assim como dos nossos sucessos, assista a este vídeo.

A Accenture é uma organização global líder em serviços profissionais que oferece uma ampla gama de serviços em estratégia e consultoria, interactive, tecnologia e operações, com capacidades digitais em todos esses serviços. Combina a sua experiência ímpar com uma forte especialização em mais de 40 indústrias suportada pela maior rede mundial de centros de Advanced Technology e Intelligent Operations. Com 506 mil profissionais a servir clientes em mais de 120 países, a Accenture utiliza a inovação contínua para ajudar os clientes a melhorar o seu desempenho e a criar valor acrescentado em todos os seus negócios.
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